Ao salvaguardar
As coisas do coração
E a minha culpa de abertura
É a de ter feito de nossos retratos
Um quadro sem moldura
Ter dado brilho às nossas louças
Mas aos nossos dias
Economizado as forças
A segunda culpa, meu bem
Foi a de termos dado espaço
Àquilo que não convém
E gastado energia à toa
Então ela é sua também
Depois disso ainda lembro
De 'Fulana' ou 'Sicrano'
Que do nosso lance
Pareciam mais um membro
E dos olhos de bisbilhotices
Dos olhos cegos voluntários
E dos meus ainda piores
Sempre cheios de crendices
Minhas desculpas
Das culpas que não são dezena
Mas que se eu fosse bobo
Já teriam me tirado de cena!
Oba!!!Continue escrevendo, você é bom!
ResponderExcluirFaz rimas soltas e inteligentes
diz muito, mas deixa subentendido
se revela nas entrelinhas
e isso é gostoso de ler.
Deste tipo de poesia eu gosto mais...
e lerei todas tá?
Escreva mesmo que cansado,
mesmo desaminado,
se estiver apaixonado,
se estiver angustiado...
escreva o que está aí dentro do teu coração,
o que vê, o que sente,
o que respira ou transpira,
você é bonito (estou falando de dentro)
Ah, de fora também (rs)
Mas o quero dizer é que escrever é um exercício,
se houver inspiração, viva!
Se não, escreva mesmo assim,
beleza e sensibilidade
para reunir palavras
taí, ninguém tira de ti.
Beijo. Lane
\o eu tinha certeza que era questão tempo e você voltaria amostrar o que mais admiro, seu lado poético. E que sem dúvida você é como Mário Quintana diz dos poetas, "nobre animal"... :*
ResponderExcluirAdorei a figura de linguagem! hahaha
ResponderExcluirÓtimo texto, Filipe. Parabéns.