8 de outubro de 2012

Num banco na praça

Tenho caminhado sincero e discreto
Pra você, sem cansar
Em passos simples
Pra nos deixar mais perto

Quando você passa
Eu fico de esquina
E óculos no rosto
Te secando toda, menina
Namorando essa graça

O desejo pede e tormenta
E briga com o corpo que disfarça
Com borboletas no estômago
Num banco na praça

A maior esperança
É quando seu olho passeia no meu
E deixa meu mundo muito mais seu
E eu esqueço de toda essa distância

Que em pausa nos afasta
Que em força nos detém
E que, como sem ninguém
A solidão me desgasta


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