O deserto só é quente de dia
À noite, quando se agiganta
Nem mesmo o clarão do sol
Rei sobre os mais solitários
Lhe quer fazer companhia
As palmeiras se descansam
E fofocam silenciosamente
Sobre os forasteiros juvenis
Que se perdem em cada um
Dos desertos que se lançam
Aos oásis secretos à frente
Ou quem sabe já passados!
Que lambuja têm os corajosos
Ainda que em terra tão seca
Encontraram uma torrente!
Acho uma perda de tempo escrever apenas num blog. Tantas possibilidades de publicação impressa q ficam eternas. Q falta de gosto viu Lipe em não querer ter seu próprio livro.
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