Mas que bobagem!
Dizia o desamado
Sobre o que não
Conseguia entender
Ouvia as lágrimas
Do amigo e compadre
Mas ainda assim
Do amor, nada a dizer
Até que um dia bem tarde
Lhe topou numa novata
Que de tão menina
O olhar se fez gravata
E apertou por completo
A menina dos olhos do fujão
Que gabava-se sempre:
Meu coração não perde, só empata!
E o compadre gargalhando
E foi cantando desde então
Não há quem tenha tempo o tempo todo
De ser forte contra o coração...
Muito bom...
ResponderExcluir