22 de maio de 2013

Desempatou

Mas que bobagem!
Dizia o desamado
Sobre o que não
Conseguia entender

Ouvia as lágrimas
Do amigo e compadre
Mas ainda assim
Do amor, nada a dizer

Até que um dia bem tarde
Lhe topou numa novata
Que de tão menina
O olhar se fez gravata

E apertou por completo
A menina dos olhos do fujão
Que gabava-se sempre:
Meu coração não perde, só empata!

E o compadre gargalhando
E foi cantando desde então
Não há quem tenha tempo o tempo todo
De ser forte contra o coração...


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