Estou me sentindo atrasado
Como se descompassado
Sem tempo pra a esperança
De quando ainda era criança
Com a cuca enferrujada
A cada manhã e alvorada
E os braços amolecendo
Como se estivessem tremendo
Ando querendo conversa
Mas daquela que não estressa
E suplicando uma despedida
Com alegria, mas comedida
Oxalá eu um dia cresça
E aí enfim amadureça
Podendo rir desse marasmo
Que, no espelho, me fez pasmo
Ah, dos pés à cabeça!
Marasmo e monotonia fazem parte da sinfonia da vida que oscila sempre como a mais bela das canções! Elves R Nascimento! Gostei do reflexo e da reflexão!
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