Um pequenino frente à estante
Que é alta e pomposa
Recheada de histórias
Deveras mesmo estonteante
Fita os livros e se encara
No espelho mágico da realidade
Qual altura da estante
Dá vertigem e curiosidade
Que pilar de convivência
De rebentar os pensamentos
Como o estouro da boiada
E toda sua violência
É alta mas não tesa
Aquela torre de ideias
Que inspira também abismo
Já que não há certeza
O pequeno, ora gigante
Só assiste o mundo novo
Que é o de sempre
Com nova cabeça pensante
Lá do alto vem o coro:
- Fecha o livro, seu danado
A curiosidade matou o gato
E não é firme essa estante.
Adorei essa foto da estante!
ResponderExcluirMuito legal parceiro, o contexto que você usou o jogo de palavras, a ideia... realmente muito bom!
ResponderExcluir