A dama e o vagabundo
Que sensação sacana
Quando você passa
E me olha com esses olhos de bacana
Eu aqui tão pobre
E você, sem precisar de grana
Já nasceu em berço nobre
Tendo tudo à mesa
Pode soltar suas mentiras
Com cara de certeza
Quero tanto estar contigo
Mas ando sem tempo, a trabalho
Parece um castigo
Sua mãe me detesta
Eu tento até fazer graça
Mas ela me quer fora da festa
Seu pai é gente fina
Mas se souber que te adoro assim
Acaba com a minha sina
Tantas coisas nos afastam
E tantas outras me atraem a ti
Que eu nem ligo mais pra o que falam
Deixa tudo como é: passageiro
Porque não há força que faça vencido
O amor, ao dinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário