15 de junho de 2012
Strução
Dos ferros às lajes
É interessante o conhecer o outro
No próprio construir intenso
Nas siglas e imagens
Como também um pássaro
Que o tempo depena
E, com pena, as fadas lhe devolvem a capa
Assim é o dividido conviver
No levantar ou derribar de um alicerce
E cada cômodo que surge é uma etapa
Que falar, pois, das janelas?
Feitas com a parede, ou colocadas nos enfins
Explicam bem aquela coisa
De que nem sempre os buracos são ruins
E as portas que, pretas ou brancas
Todos hão de passar
De sandália ou tamanco
Assim rápida ou quem sabe devagar...
De certo fica
Que vida e amor são mesmo uma construção
Uma só, assim mesmo
Onde a saudade e o tormento apertam
E em que orgulho e desconfiança vão ao chão
E que errado é, viver num só vão
Sem sentir um bom cheiro
De entulho e de não...
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